Manuel Alegre, a reserva moral da esquerda, o paladino da liberdade e da luta contra as injustiças, o impoluto, o íntegro, o poeta, vai receber 3219,95 euros por ter estado a trabalhar TRÊS LONGOS MESES na RDP. Segundo o Público, o próprio Alegre já nem se lembrava que lá trabalhara, pois nem refere o facto na sua biografia oficial. No entanto, decidiu aceitar um terço dessa reforma (“apenas” 1073,31) em complemento do seu ordenado como deputado. O emérito homem de abril afirma que é tudo legal.
Que é legal, não duvido, já que os feitores das leis são os deputados e este tipo está lá há décadas. A questão é, sr. Alegre, será moralmente aceitável receber uma reforma por se ter trabalhado três meses, num país onde a maioria das pessoas trabalha a vida toda e não recebe nem de perto nem de longe nada que se pareça com o seu terço? Será moralmente aceitável quando se prevê que, no momento em que vossa excelência, se reformar daquilo que sempre fez (deputado) receba uma nova reforma choruda? Será? Para mim, não é!
terça-feira, julho 25, 2006
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4 comentários:
para mim também não. se fosse correcto, abdicaria dessa dita reforma.
É assim o nosso Portugal ...
e resto do mundo também!
Quem disse que a vida era justa?
Vim só deixar um beijinho e dizer que embora esteja de férias não me esqieci de voçes.
Quanto ao Alegre é pena quando vemos mais uma pessoa cair no mesmo que os outros
bjinhos
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