quarta-feira, setembro 27, 2006

Isenção

Roubado do Dragoscópio.

Programas de humor em vias de extinção

Caros amigos,

Por vias da rádio, descobri que brevemente deixará de haver programas de humor político, os própriospolíticos se encarregarão da tarefa. Ora vejamos duas anedotas que eu ouvi na rádio, hoje de manhã:

1. O ministro da saúde diz que vai introduzir as taxas moderadoras nos internamentos hospitalares com o objectivo de levar os doentes a pressionar os médicos a darem-lhes alta mais depressa. AH! AH! AH! Não é fantástica esta? Quem de nós não conhece pessoas que, no estado actual da coisa, tendo partido uma perna, fracturado a bacia, ou rachado a cabeça, pedem ao médico: "Ó sô dotor, não me mande já para casa, por favor. A comida aqui é tão boa, os canais de televisão tão variados e cativantes, os enfermeiros e os médicos tratam-me como se eu fosse da família e eu adoro passar o dia deitado sem nada para fazer. Vá lá, doutor, ainda por cima é de graça..."

2. Uma deputada do PS a tentar justificar por que não quer que o Procurador-Geral da República vá à Assembleia da República explicar a extraordinária baralhada à volta do famoso "envelope 9": (cito de memória) "O senhor PGR já cá esteve em Janeiro a prestar esclarecimentos que não foram muito esclarecedores [a repetição destas palavras é da senhora deputada], portanto não vamos agora incomodar o senhor PGR outra vez". AH! AH! AH! AH!AH! AH! AH! AH! Nem digo mais nada.

sexta-feira, setembro 22, 2006

El diablo


Hugo Chávez dixit
IN: Assembleia Geral da ONU

quinta-feira, setembro 21, 2006

Walking in the rain

Estas fotos são da Teresa.

E este fim de semana vou matar saudades de caminhar à chuva com o Par de Botas. Podia-me dar para pior, dizem vocês. Não, não há assim muitas coisas melhores, garanto.

terça-feira, setembro 19, 2006

Sublinhados... musicais

Georges Brassens

MOURIR POUR DES IDÉES

Mourir pour des idées, l'idée est excellente.
Moi j'ai failli mourir de ne l'avoir pas eu.
Car tous ceux qui l'avaient, multitude accablante,
En hurlant à la mort me sont tombés dessus.
Ils ont su me convaincre et ma muse insolente,
Abjurant ses erreurs, se rallie à leur foi
Avec un soupçon de réserve toutefois:
Mourrons pour des idées d'accord, mais de mort lente,
D'accord, mais de mort lente.

Jugeant qu'il n'y a pas péril en la demeure,
Allons vers l'autre monde en flânant en chemin
Car, à forcer l'allure, il arrive qu'on meure
Pour des idées n'ayant plus cours le lendemain.
Or, s'il est une chose amère, désolante,
En rendant l'âme à Dieu c'est bien de constater
Qu'on a fait fausse route, qu'on s'est trompé d'idée,
Mourrons pour des idées d'accord, mais de mort lente,
D'accord, mais de mort lente.

Les saint Jean bouche d'or qui prêchent le martyre,
Le plus souvent, d'ailleurs, s'attardent ici-bas.
Mourir pour des idées, c'est le cas de le dire,
C'est leur raison de vivre, ils ne s'en privent pas.
Dans presque tous les camps on en voit qui supplantent
Bientôt Mathusalem dans la longévité.
J'en conclus qu'ils doivent se dire, en aparté:
"Mourrons pour des idées d'accord, mais de mort lente,
D'accord, mais de mort lente."

Des idées réclamant le fameux sacrifice,
Les sectes de tout poil en offrent des séquelles,
Et la question se pose aux victimes novices:
Mourir pour des idées, c'est bien beau mais lesquelles?
Et comme toutes sont entre elles ressemblantes,
Quand il les voit venir, avec leur gros drapeau,
Le sage, en hésitant, tourne autour du tombeau.
Mourrons pour des idées d'accord, mais de mort lente,
D'accord, mais de mort lente.

Encore s'il suffisait de quelques hécatombes
Pour qu'enfin tout changeât, qu'enfin tout s'arrangeât!
Depuis tant de "grands soirs" que tant de têtes tombent,
Au paradis sur terre on y serait déjà.
Mais l'âge d'or sans cesse est remis aux calendes,
Les dieux ont toujours soif, n'en ont jamais assez,
Et c'est la mort, la mort toujours recommencée...
Mourrons pour des idées d'accord, mais de mort lente,
D'accord, mais de mort lente.

O vous, les boutefeux, ô vous les bons apôtres,
Mourez donc les premiers, nous vous cédons le pas.
Mais de grâce, morbleu! laissez vivre les autres!
La vie est à peu près leur seul luxe ici bas;
Car, enfin, la Camarde est assez vigilante,
Elle n'a pas besoin qu'on lui tienne la faux.
Plus de danse macabre autour des échafeauds!
Mourrons pour des idées d'accord, mais de mort lente,
D'accord, mais de mort lente.

P.S. Eu queria pôr isto em música, e até já tive um amigo virtual com bom gosto musical que me mandou uns mails a explicar, mas eu sou tão preguiçozita (o será taralhouquita?).....
P.P.S. e agora, para linquar o Apetecia-me um blogue, tive que ir lá, para o cópipásta, e não é que descobri que o Cláudio gosta das fotografias de um dos tesouros do meu espólio emocional real? Como o mundo é pequeno....

quarta-feira, setembro 13, 2006

Uma verdade inconveniente


An Inconvenient Truth - Trailer

terça-feira, setembro 12, 2006

ALGUMAS PEQUENAS DÚVIDAS DE 11 DE SETEMBRO

(Texto escrito por JMS em http://locainfecta.blogspot.com/)

"0. Por quê duvidar da versão oficial? Ver aqui.

1. Como é que estruturas em aço, como as Torres 1 e 2 do World Trade Center podem ter desabado à velocidade de um corpo em queda livre, contra tudo o que os cientistas conhecem acerca da resistência e comportamento do aço sob o efeito de temperaturas como as registadas aquando dos incêndios no interior dos dois edifícios?

2. E a que se deveu a inusitada pressa por parte das autoridades americanas em autorizar o envio para a Ásia do aço retirado dos escombros, a fim de ser reciclado, ao mesmo tempo que vedava o trabalho das equipas de investigação no local?

3. Por que é que centenas de testemunhas (entre as quais os bombeiros que operavam no local) referem ter ouvido uma série de explosões no interior das torres nos momentos que antecederam o seu desabamento? (Explosões essas que, de resto, aparecem documentadas em todas as filmagens em vídeo feitas no momento).

4. Mais enigmático ainda: como é que um pequeno incêndio (no piso 11) da Torre 7 do WTC (onde, dado curioso, estavam situadas instalações da CIA e do departamento de investigação criminal do fisco norte-americano) pode ter originado o desabamento (em poucos segundos) de um edifício de aço com 47 andares, sabendo-se que nunca tal coisa aconteceu com edifício nenhum, em incêndios de muito maior duração e intensidade?

5. Por que é a Força Aérea Americana nada fez para interceptar, já não digo os aviões que chocaram com as Torres Gémeas (pois aí talvez a falha se possa explicar pelo factor-surpresa), mas o "Boeing" do Voo 77 que supostamente atingiu o Pentágono? Sabendo-se que essas instalações militares são, pela sua própria natureza e situação geográfica (a 10 milhas de uma base aérea) as mais bem protegidas dos Estados Unidos, e se o ataque às mesmas ocorreu 52 minutos após o ataque à primeira Torre e 35 minutos após a segunda?

6. Por que é que os vestígios do Voo 93 sugerem claramente que o avião foi abatido no ar, motivo pelo qual caiu a pique, tendo os seus destroços ficado disseminados por uma aérea de vários quilómetros em redor da cratera que o mesmo produziu ao atingir o solo? E como é que isso se concilia com a versão oficial, que nos diz que o mesmo caiu na sequência de uma luta travada no interior do cockpit entre os terroristas e alguns passageiros?

Estas são apenas algumas das dúvidas que milhões de americanos têm vindo a colocar em relação à versão oficial sobre os acontecimentos de 11 de Setembro de 2001; e que apesar de escandalosamente ocultadas pelos meios de comunicação social, têm ecoado por milhares de sites na Internet.Seja qual for a verdade sobre os estranhos acontecimentos do 11 de Setembro, algo que parece desde já absolutamente irrefutável é que as Torres não podiam ter caído como caíram sem que tivessem sido armadilhadas com o tipo de bombas que se utilizam em situações de demolição controlada, a não ser que admitamos que nesse dia as leis da física e da mecânica sofreram uma momentânea suspensão.

Uma pessoa passa os olhos pela blogosfera portuguesa e pasma: quase não há quem ponha em dúvida a versão oficial dos acontecimentos. Já nos Estados Unidos, por exemplo, as pessoas são bastante menos ingénuas, e quase 50 % dos nova-iorquinos acreditam que o governo americano esteve de algum modo envolvido nos ataques, o mesmo pensando 36% da totalidade dos americanos.Nós por cá continuamos alegremente a acreditar no tranquilizante fairy tale oficial, contra todas as evidências e contra a opinião de respeitáveis membros da comunidade científica. Cinco anos depois do desastre, penso que seria bem altura de começar a procurar informação noutros canais que não a CNN ou o jornal Público.Quem estiver mais interessado na verdade do que no tranquilizante absurdo veiculado pelos meios de propaganda oficiais, tem apenas que seguir as ligações deste texto e perder algumas horas a ler.
Ora essa, não têm nada que agradecer."

segunda-feira, setembro 11, 2006

Coisas que eu preferia não saber

Mas que não podemos ignorar

Viram o documentário que a 2 passou na sexta-feira passada sobre o 11 de Setembro?

Depois de tudo o que aí se diz é inevitável pensar: fomos enganados, nunca mais podemos acreditar numa só palavra dos governos ou dos meios de comunicação sem procurar saber qual a verdade ou, pelo menos, a outra versão.

E é para isso que a INTERNET serve, para não sermos apenas umas batatas ensofázadas. Vão ver:

http://www.question911.com/
http://www.question911.com/linksall.htm
http://www.911research.wtc7.net/faq/index.html
http://bellaciao.org/en/article.php3?id_article=11205
http://www.tvnewslies.org/html/9_11_truth_calling_oprah.html

São demasiadas coisas estranhas para serem todas mentira. A verdade talvez esteja perto do fim do novelo: quem ganhou com o que aconteceu11 de Setembro de 2001?

segunda-feira, setembro 04, 2006

Monty Pyton's

Monty Pyton's

ou nesta (nova) versão

Monty Pyton's

e mais...

Monty Pyton's


Monty Pyton's


Monty Pyton's

Monty Pyton's

Fumo passivo

"O fumo passivo mata mais de 79 mil pessoas por ano na União Europeia, 1.519 das quais em Portugal, são dados de um estudo europeu divulgado no âmbito da campanha "HELP - Por uma vida sem tabaco".
O estudo, que vem alertar para os benefícios de uma Europa sem tabaco, foi elaborado por quatro organizações europeias e foi concluído em Fevereiro passado.
Com base em dados de 2002, os investigadores concluíram que 79.449 pessoas morrem todos os anos na UE devido ao fumo passivo, das quais cerca de 61 mil por doença isquémica cardíaca e enfarte, mais de 13 mil com cancro do pulmão e cinco mil de doença respiratória crónica não-neoplásica.
Konrad Jamrozik, professor de Epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade de Queensland, que conduziu o estudo, descobriu ainda que o fumo passivo é responsável pela morte de 19.242 não-fumadores na UE todos os anos e, dessas mortes, cerca de 2.800 são provocadas pela exposição ao fumo passivo no local de trabalho.
O objectivo principal do estudo é mostrar aos políticos de toda a Europa que só existem vantagens com a introdução de legislação que proíba fumar em locais públicos e de trabalho, incluindo bares e restaurantes.
A campanha HELP - Por uma vida sem tabaco, promovida pela Comissão Europeia e no âmbito da qual o estudo foi divulgado, tem como objectivo persuadir os cidadãos dos 25 países da UE, sobretudo os jovens, a não começarem ou a deixarem de fumar."

IN: http://www.rum.pt

sexta-feira, setembro 01, 2006

Sublinhados

Buenaventura Durruti (1896-1936)

“However much one cursed at the time, one realized afterwards that one had been in contact with something strange and valuable. One had been in a community where hope was more normal than apathy or cynicism, where the word “comrade” stood for comradeship and not, as in most countries, for humbug. One had breathed the air of equality. (…)

For the Spanish militias, while they lasted, were a sort of microcosm of classless society. In that community where no one was on the make, where there was a shortage of everything but no privilege and no boot-licking, one got, perhaps, a crude forecast of what the opening stages of Socialism might be like. And, after all, instead of disillusioning me it deeply attracted me. The effect was to make my desire to see Socialism established much more actual than it had been.(...)

The Communist's emphasis is always on centralism and efficiency, the Anarchist's on liberty and equality."

George Orwell, HOMAGE TO CATALONIA, 1938