Treze portugueses vindos do Líbano aterraram em Lisboa esta madrugada
Resumo:
A viagem correu bem, as crianças dormiram, à chegada as pessoas estavam calmas mas cansadas. Os familiares que as esperavam não manifestavam comoção.
Uf! Que alívio! Hoje nem dormi bem a pensar nesta coisa do Líbano ter lá uns portugueses que iriam ser repatriados. Juro que só pensava "espero que não estejam nervosos, que consigam dormir no avião, que as famílias não chorem muito".
Ainda bem que há bom jornalismo em Portugal, para nós ficarmos a saber com detalhe todos os pormenores desta viagem... Mas afinal o que se passa no Líbano? Hãã? Estão a bombardear aquilo tudo sem se perceber bem porquê e está gente a morrer? Pois é, se calhar as notícias também podiam explicar melhor isto...
5 comentários:
Acho que na base de todas as guerras estão questões económicas e territoriais. Fundamentalismos religiosos ou outros são só as formas que a avidez material toma. Não eram assim as Cruzadas?
O que é curioso também é que os governantes mais poderosos não sujam as mãos - compram os guerreiros e até compram países para combater por eles. Israel, Palestina, Líbano, Síria são há muitos anos as interpostas pessoas que combatem as guerras dos outros, sabendo-o ou nem por isso. As grandes potências perceberam há muito, embora haja uns Bushes que se esquecem, que não se podem afrontar directamente umas às outras. Têm de arranjar uns peões a jeito que façam as suas vezes.
O que mais me choca nisto tudo é ver como Israel e o Líbano estão a marcar golos na própria balliza, enquanto os senhores treinadores se riem no banco. O público incrédulo assiste e pergunta-se por que raio uma invasão de campo é politicamente incorrecta.
pensei no mesmo, cara Esteva.
E ainda hoje a porcaria continua [e amanhã também...]
O que vende é a nacional parolice. O importante só aborrece e ninguem quer ver. Vivam os morangos as floribelas, aas senhoras a chorar, etc.
Meu pobre Portugal
Venha depressa outro mundial ;-)
Sherpa: eu até acho q eles escolheram a loucura do munial para começar a coisa de mansinho, sem ninguém dar por ela. A verdade é que à crua realidade podemos fechar os olhos, mas ela estará sempre lá se os voltarmos a abrir. veijuss
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