sexta-feira, junho 30, 2006
Cocorosie
O preço do bilhete é de 10 euros.
A não perder!
Esteva conto com a tua presença.
Quem não tem cão, caça com gato
Bandeira inglesa formada por automóveis Foto@Lusa/EPA/Alessandro Della Bella
Trabalhadores da Toyota de Dervyshire, no Reino Unido, passaram dois turnos de doze horas a estacionar 400 Toyota Yaris para criar uma Cruz de S. Jorge, que ocupa uma área de 80x40 metros, de forma a mostrar o seu apoio à selecção inglesa no Mundial.
quinta-feira, junho 29, 2006
Destruição pública de bebidas alcoólicas
sábado, junho 24, 2006
Uma boa notícia
quinta-feira, junho 22, 2006
Ai TIMOR
quarta-feira, junho 21, 2006
VAMPIROS
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer
A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em
As palavras de circunstância
Ora sucede que muitas
É o caso de um reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR 343,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio de EUR 3,57 (três euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social.
Como se compreende, casos
O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros
Esta é a face brutal do
Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência, com o único objectivo de
«Eles comem tudo / eles comem tudo / eles comem tudo e não deixam nada.»
Medite e divulgue . . .
sábado, junho 17, 2006
O Santo-Populódromo
Mas.
Hoje fui acordada às SETE da manhã com foguetes - sem grande esforço, lá conciliei o sono. Às OITO E COISA ouço do lado de fora da MINHA casa uma daquelas bandas populares muito afinaditas e tudo a brindarem-me com qualquer coisa que o cérebro não reconheceu. Lá conciliei outra vez, pensei "moça, põe-te fina, festa é festa e eles até tocam bem, tem lá paciência..." e tentei acalmar o moço, que estava com ar de não perceber se eles estavam a tocar na sala ou mesmo dentro do quarto.
Passado mais um tempinho de sono começo a ouvir qualquer coisa sobre o bacalhau de alguém, sobre bater o pé, sobre uma tipa a queimar sardinhas, TUDO ISTO EM MEGAFONES DISPOSTOS DE MODO A QUE NÃO HOUVESSE ALMINHA VIVA QUE PUDESSE DORMIR! O pior é que a festa só acaba na segunda-feira à noite. Emigro? Migro? Vou comprar uma G-3? Chamo a TVI?
Já tomei, que remédio, o pequeno-almoço e ao som destas músicas inomináveis tive aquilo que considero ser uma BOA ideia: em todos os concelhos do país devia ser criado um SANTO-POPULÓDROMO! Uma coisa tipo Palácio de Cristal, para onde se levasse a música, as bifanas, as sardinhas, os marmelinhos, em suma tudo. E eu poderia finalmente dormir. Se houver mais uns queixosos fazemos uma petição, certo?
sexta-feira, junho 16, 2006
Paraíso-Quase-Perfeito
p.s. Em contrapartdia, a minha relva está a transformar-se em agriões ou coisa parecida...
quinta-feira, junho 15, 2006
Sublinhados
com pouco ou nenhum dinheiro na carteira, e sem qualquer interesse em particular
que me prendesse à terra firme, apeteceu-me voltar a navegar e tornar a ver o
mundo das águas. É uma maneira que eu tenho de afugentar o tédio e de normalizar
a circulação. Sempre que que sinto um sabor a fel na boca; sempre que a minha
alma se transforma num Novembro brumoso e húmido; (...) e, principalmente,
quando a neurastenia se apodera de mim de tal modo que preciso de todo o meu bom
senso para não começar a arrancar os chapéus de todos os transeuntes que
encontro na rua - percebo então que chegou a altura de voltar para o mar, tão
cedo quanto possível. É uma forma de fugir ao suicídio. Onde, com um gesto
filosófico, Catão se lança sobre a espada, eu, tranquilamente, meto-me a bordo."
Início de Moby Dick, de Herman Melville, trad. por Alfredo Margarido e Daniel Gonçalves
(Em inglês é muito mais bonito, mas esta tradução está óptima, ao que me parece.)
Também estava capaz de me meter num navio baleeiro...
terça-feira, junho 13, 2006
Línguas (clássicas) mortas (?)
outras ocasionais) e medidas avulsas dos sucessivos governos tem vindo a
confinar o ensino das línguas clássicas a um pequeno reduto, que quase
parece um ghetto.
Se nada for feito (e tendo em conta, além do mais, as repetidas ameaças
decorrentes de constrições orçamentais), chegaremos à estranha situação
de não formar, em Portugal, classicistas, o que significará, a médio
prazo, que não haverá, entre nós, quem estude as nossas raízes
greco-romanas, componente primordial da nossa identidade cultural. Seria
como se, passivamente, aceitássemos que os apelidos de família fossem
apagados do nosso nome e do nosso bilhete de identidade. A verdade é que
uma sociedade que renega as suas raízes renega-se a si própria e ao seu
futuro, já que não há futuro sem passado.
Por tudo isso, convido-vos a assinarem esta petição, em favor dos estudos
clássicos em Portugal.
http://www.PetitionOnline.com
(Este texto foi retirado de um mail dinâmico)
sábado, junho 10, 2006
A Bandeira
Aqueles claros olhos que chorando
ficavam, quando deles me partia,
agora que farão? Quem mo diria?
Se porventura estarão em mim cuidando?
Se terão na memória, como ou quando
deles me vim tão longe de alegria?
Ou se estarão aquele alegre dia,
que torne a vê-los, na alma figurando?
Se contarão as horas e os momentos?
Se acharão num momento muitos anos?
Se falarão co as aves e cos ventos?
Oh! bem-aventurados fingimentos
que, nesta ausência, tão doces enganos
sabeis fazer aos tristes pensamentos!
Luís de Camões
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prémio pretendia.
Os dias, na esperança de um só dia,
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe dava Lia.
Vendo o triste pastor que com enganos
Lhe fora assi negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida;
Começa de servir outros sete anos,
Dizendo: – Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida!
Dia de Camões
Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado:
Assim que, só para mim
Anda o mundo concertado.
Luís de Camões
Sublinhados
Joan Font (encenador) da peça "Las Mil y Una Noches", representada pela companhia Els Comediants
ELS COMEDIANTS
No palco, Senhores, a companhia catalã “ELS COMEDIANTS” representou “As Mil e Uma Noites” num cenário que lembrava o “Fahrenheit 451”, mas que não evocava a ficção - antes a realidade da destruição da Biblioteca de Bagdad quando a cavalaria chegou para trazer a democracia, trazendo Guantanamo em vez disso… Os personagens tentam salvar dos escombros, das cinzas, o que resta da memória do mundo e é então que aparece uma Sherazade de agora que lembra a outra e as suas histórias. Com cor, movimento, luz e sombra fez-se um espectáculo crítico, divertido, complexo e simples, BELÍSSIMO, como é muito raro poder ver em Portugal. BRAVÍSSIMO!!!!
P.S. O Teatro Aveirense, que tem tido uma excelente programação, recebeu esta EXTRAORDINÁRIA companhia catalã. E que fizeram os aveirenses? Ficaram em casa! Eu ainda fiz barulho por vários e gritei “bravos” na altura dos aplausos para disfarçar o vazio da pequena sala, mas o silêncio estranho das cadeiras vazias perante uma das melhores companhias de teatro que existem é vergonhoso. É nestas alturas que os tipos que são contra a arte arranjam argumentos para dizer: estão a ver, o povo não gosta, dê-se-lhes televisão que é mais barato e sobra mais para os shoppingues centeres.
Já agora, escrevam ao Teatro Aveirense, ao Cineclube Aveirense, ao Rivoli, ao São João, e peçam-lhes que vos enviem as programações. Eles enviam DE GRAÇA, GRÁTIS, SEM PAGAR NADA, por mail ou por correio à moda antiga. A câmara de Santa Maria da Feira também o faz e a de Estarreja também, (até a de Albergaria me manda umas quatro páginas A45, em que na secção “cultura” aparecem as recolhas de sangue…). E assim ficamos a saber que um dia podemos sair de casa e voltar em estado de graça como eu me senti, no final do espectáculo de quinta!
Estes fritzes!
Selecção esteve mais de uma hora retida numa auto-estrada
Gilberto Madaíl critica organização do Mundial
por atraso na viagem para Colónia
A selecção portuguesa de futebol ficou hoje retida durante uma hora e um quarto na auto-estrada entre Marienfield e Colónia, onde amanhã se estreia no Mundial de futebol da Alemanha, frente a Angola. O presidente da federação afirmou estar-se perante "uma organização à alemã" e que, se fosse ao contrário, Portugal seria considerado "um país do Terceiro Mundo".
Os alemães são mesmo um povo estúpido!
Em primeiro lugar, no dia anterior a esta coisa do mundial de bola no pé começar, em Munique, um jornalista da Antena Um manifestava a sua estranheza por não se notar "nada" nas ruas. O mesmo "profissional", no dia seguinte, partilhava connosco a sua felicidade por já se "notar". Isto é, aqueles fritzes não pararam a vida deles por causa do evento-rei. Incrível! Aposto que se calhar pensam que isto é apenas um campeonato do mundo, 'tá-se mesmo a ver.
Agora, os salsichas deixam que a nossa selecção de deuses fique parada no trânsito, como se não fossem deuses, como se a vida deles valesse tanto como a de qualquer mortal. Diz o sr. Madaíl (que ganha montes de dinheiro dos meus impostos - e não só- sem que eu consiga perceber bem porquê, e depois de este extraordinário comentário, ainda percebo menos), diz o homem que é uma "organização à alemã". Pois é, ó sor madaíl, para eles são todos iguais perante a lei, eu já lá estive e vi essa coisa estranha. Imagine que os peões páram no vermelho e que os condutores, quando são insultados ao volante, dirigem-se à esquadra mais próxima para fazer queixa (às vezes levam atrelada uma portuguesa agarrada à barriga de tanto rir) e depois o insultuoso recebe uma multa de cem contos (ao tempo) que vai inteirinha para a Amnistia Internacional. Ora tome!!
Com estes tipos não se brinca, a lei, quando nasce é para todos, e se a auto-estrada entupiu , entupiu para todos , mesmo para aqueles que levavam um rei na barriga e que o estavam quase a parir...
quinta-feira, junho 08, 2006
F. W. Murnau
No domingo passado fui ver o filme "Aurora" do F. W. Murnau.
Para mim Murnau está associado ao filme "Nosferatus". É o melhor realizador do filme-saga Drácula. Para mim (quiça) o melhor filme alemão/europeu. Para mim um dos melhores realizadores de todos os tempos.
Sinopse: Jóia do cinema mudo e um dos mais belos filmes da História do Cinema, este é o primeiro filme americano do alemão F. W. Murnau. É uma história de amor e reconciliação, "a song of two humans" como diz o subtítulo de filme. Um agricultor tenta afogar a mulher, seduzido por uma mulher da cidade, mas desiste no último momento. Ela foge para a cidade, mas ele segue-a para provar o seu amor.
in: Público, por Mário Jorge Torres - 11-10-2005
Outras obras: Nosferatu - 1922: O último dos homens - 1924; Fausto - 1926; Aurora - 1927.
terça-feira, junho 06, 2006
06/06/06
Este número é o da Besta (?)
Ta dito.
Não sei se é nem me interessa, mas como toda a gente fala nele....
domingo, junho 04, 2006
Por uma boa causa
http://www.mariabiju.blogspot.com/
sábado, junho 03, 2006
Hoje, ganhei o dia
Senhora,partem tão tristes
Meus olhos, por vós, meu bem,
Que nunca tão tristes vistes
Outros nenhuns por ninguém.
Tão tristes, tão saudosos,
Tão doentes da partida,
Tão cansados, tão chorosos,
Da morte mais desejosos
Cem mil vezes que da vida.
Partem tão tristes os tristes,
Tão fora de esperar bem,
Que nunca tão tristes vistes
Outros nenhuns por ninguém.
João Roiz de Castelo Branco (séc. XV)
Professora: Reparem nas hipérboles que servem para sublinhar a intensidade do amor e da dor da partida!
Aluno ( de catorze anos, sério, e com aquele brilho nos olhos): Professora, pode não ser um exagero, pode ser verdade...
Digam lá que hoje não ganhei o dia?
sexta-feira, junho 02, 2006
Dia Nacional do Cão
Ontem um proposta na Assembleia da República aguçou os ouvidos dos presentes. A proposta do PSD para se criar o Dia Nacional do Cão.
E já agora para quando o Dia Nacional do Gato, do piriquito, do caracol, da lesma, dos sapos, dos burros, etc, etc. Não se pode criar descriminações!
Assim vai a nossa vida parlamentar.