Uma das coisas de que me tenho apercebido ultimamente é que o Google é omnipresente. Possui o Gmail, possui o Youtube, possui o “Blogger” (cuidado com o Beta!), acho que até o Skype é deles (esta descobri hoje). Ou seja, com pezinhos de lã entra-me em casa e na vida por todo o lado. Sinto-me a modos que observada e controlada. E isto não me agrada nada.
A primeira vez que me zanguei com o Google foi por causa daquela história do seu portal na China. Os chineses que procurassem no seu motor de busca “Tianamen”, por exemplo, tinham acesso apenas àquilo que o governo chinês e os google-men acordaram. Fiquei tão furibunda que abandonei durante meses a minha caixa de correio googliana. Entretanto, umas almas caridosas que se encarregam de me trazer à terra de vez em quando, lá me foram explicando que não era só o Google, que o Hotmail isto, o Iol aquilo e o Sapo aqueloutro. Lá voltei eu, de rabo entre as pernas e pouco orgulhosa do meu tergiversar, à maior caixa de correio electrónico do mundo, ou coisa que o valha. Isto passou-se e lá me fui esquecendo do assunto.
Aqui há umas semanas voltou a dar-me o béri-béri quando abri um mail de alguém que me falava de depressão. Enquanto lia a carta, apercebi-me de que a publicidade que habitualmente bordeja as mensagens só falava de terapias, prozacs e psicanalistas! Estranho, disse para os meus botões, e fui abrir outras mensagens, tendo deste modo descoberto a pólvora: os tipos violam o meu correio! Detectam palavras-chave e adequam a publicidade ao conteúdo da mensagem!! Estaquei, mas que é isto? É a World Wide Web, estúpida! Mas, se são capazes disto, de que mais serão capazes? E no futuro, como será? Pior: como nos poderemos proteger?
Desde então, fui-me apercebendo da rede tentacular do Google (deve haver outras, claro) e compreendi que o Big Brother do George Orwell pode muito bem já estar alojado no computador de cada um de nós…
sábado, dezembro 30, 2006
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Pegada ecológica
Descobri um fantástico blogue cheio de informação sobre como seguir uma via ecológica. Dêem lá um saltito, mas vão com tempo porque vale mesmo a pena! Chama-se BIOTERRA e é escrito pelo João Soares.
terça-feira, dezembro 26, 2006
A esperança é a base de toda a visão de esquerda
Here are six reasons to be optimistic in 2007
Hope is the basis of all leftish politics
por Johann Hari
Ho, ho, ho. As a columnist, it’s always easier to look out over the world’s agonies and offer your readers reasons to be miserable. “Lots of people lived free, happy lives today” is never much of a headline. So right now I could serve up a Boxing Day dish of global warming, nuclear proliferation, the implosion of Iraq, and the starvation of Africa with a sprig of parsley, and it would all be true and terrifying. But today – in our bloated post-Christmas glow – is a good day to remember that hope is the basis of all good leftish politics.
It’s no coincidence that the most liberal American President of the twentieth century – Franklin Roosevelt – declared “we have nothing to fear but fear itself”, while his most conservative successor, George W. Bush, seems determined to keep Americans in a constant state of amber-alert anxiety. So here is something I should do more often. Here is a bouquet of reasons to feel hope.
Ler mais aqui.
Hope is the basis of all leftish politics
por Johann Hari
Ho, ho, ho. As a columnist, it’s always easier to look out over the world’s agonies and offer your readers reasons to be miserable. “Lots of people lived free, happy lives today” is never much of a headline. So right now I could serve up a Boxing Day dish of global warming, nuclear proliferation, the implosion of Iraq, and the starvation of Africa with a sprig of parsley, and it would all be true and terrifying. But today – in our bloated post-Christmas glow – is a good day to remember that hope is the basis of all good leftish politics.
It’s no coincidence that the most liberal American President of the twentieth century – Franklin Roosevelt – declared “we have nothing to fear but fear itself”, while his most conservative successor, George W. Bush, seems determined to keep Americans in a constant state of amber-alert anxiety. So here is something I should do more often. Here is a bouquet of reasons to feel hope.
Ler mais aqui.
CONTRA A IMPLEMENTAÇÃO DA EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA TLEBS (TERMINOLOGIA LINGUÍSTICA PARA OS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO)
Mais uma petição de cidadãos fartos da prepotência dos seus governantes e que resolveram agir como podem. Porque o exercício da cidadania não se pode esgotar no dia das eleições .
- O Estado Português permitiu-se introduzir na Escolaridade Obrigatória conteúdos experimentais não validados ou em fase de validação.
(...)
- O esforço de aprendizagem que é exigido aos alunos pode ser inconsequente: o Ministério da Educação já admitiu parar ou rever o processo no final deste ano lectivo.
(...)
- Uma das linguistas responsáveis pela TLEBS, a Professora Catedrática Maria Helena Mira Mateus, afirmou à Antena 2, em entrevista transmitida no programa Um Certo Olhar, haver termos na TLEBS com os quais “não concorda muito”. A gravação áudio da entrevista está disponível nos arquivos da Rádio Difusão Portuguesa e também em http://www.goear.com/listen.php?v=992ab36 e em http://www.bolt.com/contratlebs/music/TLEBSEntrevista_Maria_Hel/2773513
(...)
- A Associação de Professores de Português, apesar de ser a favor da TLEBS, “não sabe ainda se esta terminologia é a terminologia de que o sistema educativo tem necessidade” e manifestou-se publicamente contra o alargamento da experiência pedagógica a toda a população escolar: “não se pode testar uma vacina da gripe inoculando toda a população”, foram palavras do seu Presidente.
- A formação de professores ainda está em curso. A nova TLEBS está a ser ministrada aos alunos sem que tivesse sido completada a formação dos professores. Os professores estão a ensinar o que ainda não sabem. A Associação de Professores de Português está com dificuldades em conseguir dar formação a todos os professores, atempadamente.
- Os alunos de 12º ano, depois de 11 anos a aprenderem Gramática Portuguesa fazendo uso da terminologia tradicional, vão ser avaliados, já este ano, pelo conhecimento que têm da Gramática Portuguesa segundo a nova TLEBS. Os exames de 12º ditam o acesso à Universidade. Há um futuro em jogo. Há um passado de estudo, esforço e trabalho que é deitado ao lixo.
(...)"
Já muito se tem escrito sobre esta estopada da TLEBS, os porta-vozes do nosso descontentamento têm sido os fazedores de opinião mais conhecidos: o Graça Moura e o Prado Coelho, por exemplo. Claro que, a mim, o facto de estes senhores se insurgirem contra a TLEBS pôs-me instintivamente a pensar: se eles são contra então eu não posso ser... Mas, reconheço, que de vez em quando eles pensam bem (mas atenção, muito de longe a longe!)
Entretanto, a contestação chega já, também, aos Encarregados de Educação (enquanto foram só os profissionais do ensino da Língua Portuguesa os descontentes, poucos consideraram a nossa opinião, note-se). E esta petição, de que acima transcrevo um excerto, é da iniciativa dos pais, sendo por isso de louvar ainda mais.
Por isso, leiam atentamente e, se concordarem, assinem que "não dói nada". E, já agora, divulguem.
segunda-feira, dezembro 25, 2006
O melhor de mim
sábado, dezembro 23, 2006
sexta-feira, dezembro 22, 2006
quinta-feira, dezembro 21, 2006
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Sublinhados
...natalícios:
" Aí jaz [a plebe], espalhada pela Cidade, como esterco vil que fecunda a Cidade. Os séculos rolam; e sempre imutáveis farrapos lhe cobrem o corpo, e sempre debaixo deles, através do longo dia, os homens labutarão e as mulheres chorarão. E com este labor e este pranto dos pobres, meu Príncipe, se edifica a abundância da Cidade! Ei-la agora coberta de moradas em que eles se não abrigam; armazenada de estofos, com que eles se não agasalham; abarrotada de alimentos, com que eles se não saciam!"
Eça de Queirós, A Cidade e as Serras, pág.88-9, ed. Livros do Brasil
" Aí jaz [a plebe], espalhada pela Cidade, como esterco vil que fecunda a Cidade. Os séculos rolam; e sempre imutáveis farrapos lhe cobrem o corpo, e sempre debaixo deles, através do longo dia, os homens labutarão e as mulheres chorarão. E com este labor e este pranto dos pobres, meu Príncipe, se edifica a abundância da Cidade! Ei-la agora coberta de moradas em que eles se não abrigam; armazenada de estofos, com que eles se não agasalham; abarrotada de alimentos, com que eles se não saciam!"
Eça de Queirós, A Cidade e as Serras, pág.88-9, ed. Livros do Brasil
terça-feira, dezembro 19, 2006
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Sugestões natalícias

... do país do crocodilo:
E que tal apadrinhar/amadrinhar um orfão timorense? É só ir ao sítio da Tanetimor e procurar em campanhas. Não é caro e serve para pôr à prova o famoso espírito natalício de toda a gente: em vez de comprarmos algumas prendas tão caras para as nossas crianças, patrocinamos a educação e a alimentação de outras em Timor. Segundo a Tane Timor, um dos objectivos é que todas as crianças bebam leite todos os dias... Simples, não parece?
Vá lá, não custa assim tanto!
P.S. Em frente à casa do Infante, no Porto, esta associação tem uma venda de Natal com artesanato e arte para angariar fundos para os orfanatos com que trabalha - mais uma boa ideia!
Sugestões Natalícias
Comprar prendas no Comércio Justo por um consumo responsável!
Princípios do Comércio Justo
Os princípios do Comércio Justo são:
Princípios do Comércio Justo
Os princípios do Comércio Justo são:
- o respeito e preocupação pelas pessoas e o meio ambiente.
- existência de boas condições de trabalho e o pagamento de um preço justo aos produtores, que cubra os custos de produção, possibilite um rendimento digno e permita a protecção ambiental e de segurança económica.
- a abertura e transparência da estrutura das organizações e de todos os aspectos da sua actividade.
- a informação mútua entre todos os intervenientes na cadeia comercial sobre os produtos e métodos de comercialização.
- o envolvimento dos produtores, voluntários e empregados nas tomadas de decisão que os afectam.
- a protecção e a promoção dos direitos humanos, nomeadamente os das mulheres, crianças e povos indígenas.
- a protecção do ambiente e a promoção de um desenvolvimento sustentável.
o estabelecimento de relações comerciais estáveis e de longo prazo. - a promoção de actividades de informação, educação e de campanhas de sensibilização.
- a produção tão completa quanto possível dos produtos nos países de origem.
Neste momento, existem já lojas de Comércio Justo nas seguintes cidades portuguesas (entre parêntesis a entidade responsável):
- Almada (Mó de Vida);
- Amarante (Aventura Marão Clube);
- Braga (Alternativa);
- Barcelos (Alternativa);
- Coimbra (AJP, Planeta Sul);
- Guimarães (Côr da Tangerina);
- Faro (ARCA);
- Lisboa (Cores do Globo);
- Palmela (Mó de Vida);
- Peniche (Terra Justa);
- Porto (Reviravolta).
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Por que há-de a homossexualidade ser um crime?
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Quero dormir
Hoje acordei com (mt) sono.
Ouvi dizer que comer uma maçã é o melhor "alimento" para acordar.
Vou experimentar!
Ouvi dizer que comer uma maçã é o melhor "alimento" para acordar.
Vou experimentar!
terça-feira, dezembro 12, 2006
Eu, Carolina!
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Parabéns, Medronho!
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Conhecer o Porto

A Porto Vivo propõe que passeemos pelo Porto:
"Pelo Porto Industrial (16/12/2006), pelo Porto dos Artesãos (13/01/07), pelo Porto das Quintas (24/02/07), pelo Porto dos Cafés (10/03/07), pelo Porto dos Barcos (21/04/07), pelo Porto dos Merceeiros , pelo Porto dos Teatros... "
Depois não digam que eu não vos disse nada...
Televisão
Sou cliente da TV Cabo por satélite.
No dia 17/11 (dia de temporal em Portugal) fiquei sem sinal do satélite. Com o tempo que está é (quase) impossivel ir ao telhado sintonizar a antena parabólica. Já tinha a noção do que é ver os 4 canais generalistas portugueses, mas agora, tenho a certeza que o melhor é não ter televisão.
A programação apresentada é MÁ de mais para ser verdade. É só concursos (RTP1) e telenovelas (SIC e TVI). O Canal 2, está em baixo de forma.
Para se ver TV de qualidade só a pagar.
Enfim!
No dia 17/11 (dia de temporal em Portugal) fiquei sem sinal do satélite. Com o tempo que está é (quase) impossivel ir ao telhado sintonizar a antena parabólica. Já tinha a noção do que é ver os 4 canais generalistas portugueses, mas agora, tenho a certeza que o melhor é não ter televisão.
A programação apresentada é MÁ de mais para ser verdade. É só concursos (RTP1) e telenovelas (SIC e TVI). O Canal 2, está em baixo de forma.
Para se ver TV de qualidade só a pagar.
Enfim!
quarta-feira, dezembro 06, 2006
terça-feira, dezembro 05, 2006
Chuva
domingo, dezembro 03, 2006
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Notícias de outro planeta
Doentes com cancro indemnizados
por espera de tratamento na Dinamarca
Os dinamarqueses doentes de cancro e que não foram tratados no prazo máximo de espera previsto, muitas vezes com prejuízo para o seu estado de saúde, vão poder ser indemnizados, determinou ontem o grupo responsável por fixar as compensações a que vão ter direito.
"É possível que esta demora tenha custado a vida a algumas pessoas", alega esta entidade, que terá agora de decidir para cada um dos doentes a gravidade das consequências da falha do sistema de saúde dinamarquês.De acordo com um diário local, citado pela AFP, o montante das indemnizações poderá variar entre as 30 mil coroas dinamarquesas (cerca de quatro mil euros) e "muitos milhões de coroas".
Na Dinamarca, um doente com cancro deve ser tratado normalmente num espaço máximo de quatro semanas. Mas há muitas pessoas que têm de esperar oito a dez semanas, lê-se na edição electrónica do Politiken. No caso dos doentes já falecidos, serão os familiares mais próximos a receber a indemnização.
Retirado do Público online de hoje
por espera de tratamento na Dinamarca
Os dinamarqueses doentes de cancro e que não foram tratados no prazo máximo de espera previsto, muitas vezes com prejuízo para o seu estado de saúde, vão poder ser indemnizados, determinou ontem o grupo responsável por fixar as compensações a que vão ter direito.
"É possível que esta demora tenha custado a vida a algumas pessoas", alega esta entidade, que terá agora de decidir para cada um dos doentes a gravidade das consequências da falha do sistema de saúde dinamarquês.De acordo com um diário local, citado pela AFP, o montante das indemnizações poderá variar entre as 30 mil coroas dinamarquesas (cerca de quatro mil euros) e "muitos milhões de coroas".
Na Dinamarca, um doente com cancro deve ser tratado normalmente num espaço máximo de quatro semanas. Mas há muitas pessoas que têm de esperar oito a dez semanas, lê-se na edição electrónica do Politiken. No caso dos doentes já falecidos, serão os familiares mais próximos a receber a indemnização.
Retirado do Público online de hoje
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